A Ressonância Nuclear Magnética é um exame de imagem não invasivo, que retrata detalhadamente os órgãos internos na forma de cortes em múltiplos planos. Ao contrário da tomografia computadorizada, a ressonância não utiliza radiação ionizante. As imagens são compostas pelas propriedades do campo magnético, e tem ótima resolução, sobretudo para tecidos moles. Além disso, propriedades físicas permitem estudos específicos – como angiorressonância, supressão de gordura e sequências em difusão – que vão além da pura composição da imagem e acrescentam informações valiosas que colaboram no diagnóstico.
No segmento da cabeça e do pescoço, o exame de ressonância magnética é indicado quando precisamos de imagens de alta resolução, seja para o diagnóstico, seja para o planejamento cirúrgico. O estudo de partes moles, sistema músculo-esquelético e tecidos nervosos se beneficia muito dessa modalidade.
Em muitas outras situações, porém, a tomografia ou mesmo a ultrassonografia são suficientes (até superiores) e não precisam necessariamente ser substituídos pela ressonância. Portanto, suas indicações são específicas e individualizadas sob medida para cada caso e cada necessidade.
Para a ressonância, é desejável que o(a) paciente esteja em jejum, dependendo da necessidade do uso de contraste venoso. É fundamental que o(a) paciente avise a equipe técnica se já apresentou algum tipo de reação ao contraste, alergia ou histórico de asma ou bronquite. É importante também que se tenha conhecimento de doença renal prévia, pois os rins podem ser afetados pelo contraste, ainda que raramente. Ninguém pode entrar na sala com objetos metálicos, incluindo piercings, brincos, jóias e relógio, e deve-se informar a equipe sobre qualquer tipo de prótese ou implante metálico no corpo.
A ressonância magnética é um exame indolor de duração variável. Geralmente, leva mais tempo do que uma tomografia simples.
O(a) paciente permanece dentro do aparelho, como num túnel, que emite o campo magnético. Para uma composição mais perfeita das imagens, deve ficar imóvel nos momentos em que a máquina está obtendo as imagens. Raramente é necessário sedação para isso. O exame, em si, não provoca nenhum sintoma. As salas costumam ter ar condicionado potente e uma arquitetura agradável. Para oferecer conforto contra o ruído do aparelho, os laboratórios fornecem protetores auditivos ou fones de ouvido com música.